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Há alguma coisa especificamente algarvia na literatura fantástica feita por algarvios, naturais ou radicados? O primeiro passo para a resposta é saber que literatura é essa e onde está.
Título: A Grande Viagem do Pequeno Mi
Autor: Sandro William Junqueira e Rachel Caiano
Editor: Caminho
Nº. páginas: 40
Ano: 2016
Sinopse:
O Pequeno Mi dá-se conta de que, aparentemente, perdeu algo, mas não sabe o que foi. Passa uma série de obstáculos e peripécias para encontrar o que perdeu e, no fim, chega à conclusão que, afinal, não perdeu: a imaginação.
Tal como Sandro William Junqueira e Rachel Caiano a não perderam.
Notas:
Trata-se, como facilmente se percebe, de um livro de literatura infantil, recomendado pela editora para a faixa dos 7-9 anos.
Título: Dez Contos para Ler Sentado
Organizador: ?
Editor: Caminho
Nº. páginas: 144
Ano: 2012
Sinopse:
"10 Contos Para Ler Sentado" recolhe a interpretação da cadeira pela literatura, através de um conjunto de contos inéditos de escritores lusófonos. Pode um objeto tão simples (uma cadeira) traduzir o mundo em que vivemos? A resposta para os portugueses é por de mais evidente, ou não tivesse o nosso destino mudado após a queda de uma cadeira. O país que se suspende em torno da forma de fazer uma cadeira. Um mundo onde, até nos lugares mais comuns, há sempre uma cadeira do poder e uma dança de cadeiras. As cadeiras lusófonas deste livro são feitas de dor, de guerra, morte e abandono. Neste volume encontram-se contos de autores bem conhecidos como Mia Couto, Ondjaki, João Tordo ou Arthur Dapieve, até autores revelação, para o meio editorial português, como os brasileiros Ana Paula Maia e Vinicius Jatobá ou o cabo-verdiano Abraão Vicente. Para além da viagem à África de Waldir Araújo, estas cadeiras navegam ainda até Timor, onde Luís Cardoso nos seduz com o aroma do sândalo. Estas cadeiras são tão reais como imaginárias. Assim como a Rodésia natal de Sandro William Junqueira, um português nascido num país em estado de inexistência. Este é um livro para ler sentado e viajar sem sair do sítio.
Notas:
Esta antologia inclui o conto As Cebolas Tornam-nos Maus, de Sandro William Junqueira.
Título: O Prazer da Leitura 6
Organizador: ?
Editor: Teodolito / FNAC
Nº. páginas: 139
Ano: 2013
Sinopse:
À semelhança do que tem acontecido todos os anos, a FNAC apresenta mais uma edição exclusiva do volume "O Prazer da Leitura", um livro constituído por cinco contos inéditos, de cinco autores portugueses.
Autores: Dóris Graça Dias, Francisco Duarte Mangas, J. Rentes de Carvalho, Pedro Mexia e Sandro William Junqueira
A totalidade das receitas desta edição exclusiva FNAC reverte a favor do projeto “Infotecas FNAC/AMI contra a InfoExclusão”.
Notas:
Esta antologia inclui o conto Lote 19, de Sandro William Junqueira.
Título: Granta, nº. 4
Diretor: Carlos Vaz Marques
Editor: Tinta da China
Nº. páginas: 352
Ano: 2014
Sinopse:
Neste número da Granta não se pretende de modo algum retratar África. O que aqui se apresenta são "partes de África". Pelo confronto entre os textos traduzidos da Granta de língua inglesa com os inéditos de autores de língua portuguesa escritos para esta edição é possível perceber de um modo muito agudo quão diverso é um continente tantas vezes tratado como entidade homogénea. Todos estes textos, todos estes autores são casos singulares. Nada disto é a África, tudo isto é África.
Notas:
Este número da revista Granta inclui o conto Minha Mãe é um Peixe, de Sandro William Junqueira.
Título: No Céu não Há Limões
Autor: Sandro William Junqueira
Editor: Caminho
Nº. páginas: 420
Ano: 2014
Sinopse:
No Céu não Há Limões descreve um mundo em guerra entre o Norte rico e o Sul pobre, em que os pobres do Sul tentam por todos os meios ter acesso ao bem-estar do Norte, e os do Norte usam de todos os meios para conservar a sua riqueza só para si.
Sandro William Junqueira não apresenta soluções, mas à medida que o livro se aproxima do final uma personagem se destaca - o padre -, procurando uma saída. Será esta uma saída?
O autor não dá a resposta. A resposta fica com cada um de nós, porque este é o nosso mundo.
Notas:
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Título: O Caderno do Algoz
Autor: Sandro William Junqueira
Editor: Caminho
Nº. páginas: 144
Ano: 2009
Sinopse:
É antes, um romance de montagem do inconsciente: fragmentos de uma arquitectura humana, urbana e emocional. Nele encontramos um espaço/cidade/estado sem referências geográficas, temporais, históricas ou políticas. Há personagens que o habitam e se cruzam. Guiados por pontos cardeais: norte, sul, este, oeste. E reféns de uma única estação climática: primavera com chuva e vento. O encadeamento narrativo não obedece a uma estrutura linear. Mas, também, não é uma analepse consciente e planeada. É como se a cabeça que narra os acontecimentos tivesse sido acometida por uma amnésia súbita.
E o que surge na memória na pós-amnésia são estilhaços e que o passado e o presente se confundem.
Notas:
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Título: Um Piano para Cavalos Altos
Autor: Sandro William Junqueira
Editor: Caminho
Nº. páginas: 368
Ano: 2012
Sinopse:
Uma cidadela cercada pela natureza onde os lobos são ameaça. Um muro que serve de barreira. Uma sociedade exemplarmente organizada, anos após um grande desastre. Um governo que sabe que o medo é motor e que legisla música. Uma fábrica que produz empadas e apronta cremações. Um microcosmo familiar onde um filho é amarrado a um piano. Um homem dotado da capacidade de sonhar com aquilo que ainda não aconteceu, mas que é certo ir acontecer. Uma rebelião que se levanta. Um cavalo que não perde elegância. Um corvo que gralhará na hora da sorte.
Um Piano para Cavalos Altos pretende ser uma metáfora de um mundo regido pela ordem, pela disciplina. Uma premente reflexão sobre o poder: o poder do controlo, o poder da comunicação, o poder do corpo.
Notas:
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Nasceu em 1974 em Umtali, na Rodésia, atual Zimbabwe, veio para Portugal em 1976 e radicou-se em Portimão em 1986. Além da escrita, tem atividade no design, música, teatro e animação cultural.
Obras incluídas:
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