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Há alguma coisa especificamente algarvia na literatura fantástica feita por algarvios, naturais ou radicados? O primeiro passo para a resposta é saber que literatura é essa e onde está.
Título: O Pai Natal Não Existe
Autor: Nilton
Editor: Texto Editores
Nº. páginas: 208
Ano: 2006 (primeira edição) | 2007 (edição mais recente)
Sinopse:
Este é um livro de humor que conta histórias como a do homem que descobriu que o sentido da vida é para a esquerda; do super-herói descontente com as condições de trabalho; da criança adiantada mental; do indivíduo que insistia em falar no seu próprio velório; do samaritano que nunca conseguiu ser bom; do homem que ficou de noite; do carteiro que só entregava notícias assim-assim; do homem que tem um talento especial para nada e de muitas outras personagens que o autor julga ter conhecido. Explica ainda que o Pai Natal não existe e tem a particularidade de usar todas as letras do alfabeto, coisa nunca antes vista. Caso queira adquiri-lo ou oferecê-lo a alguém, certifique-se de que não o faz a uma terça-feira, às quinze horas e vinte e sete minutos.
Notas:
Atendendo à sinopse e a um exemplo republicado na Antologia do Humor Português, o humor contido neste livro parece servir-se abundantemente de um fantástico razoavelmente surreal para desenvolver as suas histórias.
Título: Antologia do Humor Português
Organizador: Nuno Artur Silva e Inês Fonseca Santos
Editor: Texto Editores
Nº. páginas: 447
Ano: 2008 (primeira edição) | 2009 (edição mais recente)
Sinopse:
O humor vive muito da circunstância. Não é só o homem que é o homem e a sua circunstância (Ortega y Gasset); o humor também transporta a sua circunstância (Ortega y Gasset e Silva). E como as circunstâncias mudam, há humor que foi muito engraçado mas já não é. Tal como na actuação do humorista, o timing é essencial, o próprio timing do texto no contexto da época é decisivo.
Notas:
Esta antologia inclui o miniconto Chamada, de Nilton, uma história de humor surreal sobre um homem que tenta telefonar a si próprio.
Nasceu em Angola, no Huambo, em 1972, veio para Portugal em 1976, fixando-se em Proença-a-Nova, onde passou a infância e a juventude. Em 1989 fixou-se em Albufeira, onde começou por trabalhar como DJ, permanecendo 12 anos no Algarve antes de partir para Lisboa a fim de prosseguir uma carreira ligada ao humor, à rádio e à TV.
Obras incluídas:
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