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Shinegow - A Ilusão

por Jorge Candeias, em 30.09.16

Shinegow - A Ilusão

Título: Shinegow - A Ilusão

Autor: Íris Palmeirim de Alfarra

Editor: Edições Mahatma

Nº. páginas: 274

Ano: 2014

 

Sinopse:

No segundo livro da saga Shinegow as três irmãs Jinny, Destiny e Melanie passam por um enorme sufoco por não conseguirem encontrar o caminho de volta a Shinegow, o mundo que recentemente haviam descoberto. A desilusão pelo facto de terem sido traídas pela sua meia-irmã Hayley, era devastadora, já que esta se tornara uma inimiga que jamais imaginaram ter. Hayley mandara os três cavaleiros (os melhores amigos das irmãs), para um mundo cruel, mergulhado em sofrimento e dor. Em contrapartida Jinny, Destiny e Melanie haviam sido enviadas de volta a São Francisco, onde tinham crescido. De volta à California, as três começam a questionar-se acerca de Shinegow. Seria possível terem realmente entrado num mundo paralelo? Seria Shinegow real? Não passaria tudo de um sonho? Destiny e Melanie acabam por desistir da ideia de voltar a Shinegow, e esforçam-se por retomar as suas vidas na Califórnia, mas Jinny não desiste nunca. E é no seu desespero de voltar que, inesperadamente, encontra alguém que as ajuda a regressar.

No entanto, o mundo que esperavam encontrar não é o mesmo com que se deparam…

Esta saga, para além de estar repleta de magia e de aventura, traz consigo mensagens que a autora quer transmitir ao mundo.

 

Notas:

-

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publicado às 15:20

«Produções Anormais»

por Jorge Candeias, em 30.09.16

Em busca de uma foto

«Produções Anormais» é o pseudónimo com que assina um autor anónimo, que afirma ter nascido no Porto mas está radicado no Algarve. Há sinais que sugerem que trabalha em Albufeira e reside em Silves.

 

Obras incluídas:

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publicado às 01:45

Em Órbita, nº. 41

por Jorge Candeias, em 29.09.16

Em Órbita, nº. 41

Título: Em Órbita, nº. 41

Diretor: Rui C. Barbosa

Editor: Independente

Nº. páginas: 66

Ano: 2004

 

Sinopse:

-

 

Notas:

Este número do boletim de astronáutica Em Órbita inclui o conto curto Eu, a Teia, de Jorge Candeias, uma história de ficção científica sobre a terraformação de Vénus e a personalidade eletrónica que controla a "Teia", um artefacto cuja função é ensombrar o planeta.

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publicado às 23:19

Desconhece-se o Paradeiro de José Saramago

por Jorge Candeias, em 06.09.16

Desconhece-se o Paradeiro de José Saramago

Título: Desconhece-se o Paradeiro de José Saramago

Autor: Jorge Candeias

Editor: independente (E-nigma; ebook; ambas as edições)

Nº. páginas: 10

Ano: 2001 (primeira edição) | 2003 (edição mais recente)

 

Sinopse:

José Saramago desaparece de Lanzarote, deixando no seu lugar apenas mistério e um pequeno texto que ninguém acredita que seja verdadeiro. Mas e se fosse?

 

Notas:

-

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publicado às 21:47

E-nigma

por Jorge Candeias, em 04.09.16

Título: E-nigma

Organizador: Jorge Candeias

Editor: independente

Endereço: http://e-nigma.com.pt

Anos de atividade: 2001 - 2007

 

Notas:

Webzine onde, entre artigos, críticas e outras histórias de outros autores, foram publicados os contos curtos Desconhece-se o Paradeiro de José Saramago e O Telepata Experiente no Reino do Impensável, de Jorge Candeias.

 

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publicado às 21:45

Shinegow - Perdidos num Mundo Desconhecido...

por Jorge Candeias, em 03.09.16

Shinegow - Perdidos num Mundo Desconhecido

Título: Shinegow - Perdidos num Mundo Desconhecido...

Autor: Íris Palmeirim de Alfarra

Editor: Chiado Editora

Nº. páginas: 221

Ano: 2011

 

Sinopse:

Sai daqui! Este mundo não é confiável.

Há muito perigo neste lugar desconhecido

Imparável no limite da vida permitido

Nação mista, completamente indecifrável

E grandes perigos por tudo quanto é lado

Galopa sem parar para não seres apanhado

'L'onge do que se esconde este mundo único

Ou então acabarás mergulhando em pânico

Wow que mundo é este, Shinegow?

 

Notas:

-

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publicado às 18:34

Íris Palmeirim de Alfarra

por Jorge Candeias, em 03.09.16

Íris Palmeirim de Alfarra

Nasceu em Braga em 1993 e passou a infância e juventude entre Paris e a cidade natal. Hoje é estudante de Biologia Marinha em Faro.

 

Obras incluídas:

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publicado às 18:07

Somnium, nº. 77

por Jorge Candeias, em 02.09.16

Somnium, nº 77

Título: Somnium, nº. 77

Diretor: Alfredo Franz Keppler Neto

Editor: Clube de Leitores de Ficção Científica (Brasil)

Nº. páginas: 32

Ano: 2000

 

Sinopse:

-

 

Notas:

Este número do fanzine Somnium inclui o conto curto Desconhece-se o Paradeiro de José Saramago, de Jorge Candeias, uma história de ficção científica contada em estilo jornalístico sobre o desaparecimento de José Saramago e um texto que poderá — ou não — ter sido escrito por ele para explicar o sumiço.

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publicado às 20:35

Sobre

por Jorge Candeias, em 01.09.16

Fantástico Algarve, as origens

 

Este site começou a nascer num comentário de leitor.

Há uns anos, que já se vão alargando, alguém, comentando a minha noveleta Littleton, protestava amargamente por ela não ter rigorosamente nada a ver com Portugal, que os escritores portugueses papaguearem assim o que vem de fora não tinha interesse nenhum. Lembro-me bem de ter lido o protesto e pensado com os meus botões "tá boa." É que uma das coisas que mais inspirou esse conto foi precisamente Portugal ou, para ser mais preciso, o Algarve. Ou, para ser ainda mais preciso, a combinação de Vilamoura com uns "safaris" que se faziam (ainda farão?) pelas serras e barrocal algarvios em jipes pintados de zebras.

Entenda-se: o leitor tinha razão, à maneira dele. O conto passa-se numa lua dum planeta distante, num empreendimento turístico que simula o Oeste americano. À superfície o ambiente é só isso, e só pode ser isso para quem não conheça a experiência turística falsificada e transplantada, exemplarmente ilustrada por esse corpo estranho chamado Vilamoura ou pelo africanismo de plástico dos safaris na serra algarvia. Daí que eu depois do "tá boa" tenha pensado algo como "um dia alguém que conheça minimamente o Algarve ainda há de tentar descobrir o que dele existe no fantástico que cá se faz."

Mas essa ideia, como tantas outras, depressa adormeceu por baixo do peso dos interesses imediatos. Até que num momento de ócio, neste mês de julho de 2016, me lembrei de fazer uma pesquisa pela palavra "Algarve" no Bibliowiki.

E o resultado chocou-me.

Sim, a palavra deixou-se encontrar. Aparece no nome dum periódico e aparece associada a pessoas. A tradutores, a artistas, a escritores. Mas aparece pouquíssimo. Na altura da pesquisa, havia já no site mais de 4 mil autores. Destes, portugueses eram uns mil e cem.

Algarvios?

Dez.

Dez!

Pensei que não podia ser, que tinha de haver mais. Que mesmo com o autêntico ostracismo cultural a que o Algarve tem sido historicamente votado, mesmo com a falta, até recentemente, de ensino superior, que como se sabe tende a servir de polo agregador e estimulante da produção cultural, mesmo com a falta de editoras próprias dignas desse nome, mesmo com a fraca distribuição que, durante muitos anos, fez com que muitas coisas não chegassem cá e de cá não saíssem, não era possível que os algarvios ligados de alguma forma à literatura fantástica não fossem mais que dez.

Foi então que me lembrei da velha ideia. Sim, alguém devia investigar o que há de algarvio na literatura fantástica feita cá ou por gente de cá, mas o primeiro passo para isso é saber que literatura é essa. Alguém teria de dar esse primeiro passo, e esse alguém podia perfeitamente ser eu.

Afinal, já tinha parte do trabalho feito. No Bibliowiki, precisamente.

 

 

Mas... fantástico? Que fantástico?

 

Na teoria literária, o fantástico é um género próprio, bastante bem definido e razoavelmente restrito. Nada tem a ver com coisas como ficção científica, horror, fantasia ou até realismo mágico, maravilhoso, fábula ou surrealismo.

Contudo, há muito que as pessoas que trabalham em vários dos géneros literários não realistas (por oposição aos realistas: o policial, o romance histórico, o romance psicológico, etc.) sentem a necessidade de encontrar um termo que englobe todas essas formas de contar histórias que têm numa certa oposição ao realismo o cimento que as une. Essas pessoas encontraram na palavra "fantástico" uma forma prática de agrupar tudo isso, e a palavra é comummente usada fora da Academia com esse significado. Fantástico é, pois, a cúpula que cobre não só o fantástico propriamente dito, mas também todas as restantes literaturas de fundo não realista, das mais obscuras ou marginais (como a ficção científica ou o horror, com demasiada frequência atirados para a fossa das "paraliteraturas") às mais canónicas e "respeitáveis" (como o realismo mágico ou mesmo o fantástico propriamente dito).

Eu sou uma dessas pessoas. Trabalho sobretudo na tradução de fantasia, sou principalmente apreciador de ficção científica e, embora escreva coisas variadas, é na FC que me sinto melhor. Sou uma dessas pessoas. Por conseguinte, é nesse sentido lato que a palavra "fantástico" é aqui usada.

 

 

E Algarve? Que Algarve?

 

Sim, também o balizamento do Algarve tem o seu quê de problemático. É algarvio só quem cá nasce ou também quem cá vive? É algarvio quem, cá tendo nascido, viveu a vida inteira noutras geografias? E quem, nunca cá tendo vivido, recebe em casa, na família imediata, os elementos culturais que formaram os pais?

Optei também aqui por ser razoavelmente abrangente. Para efeitos deste site, algarvio é quem nasce no Algarve, viva onde viver, e também quem, não tendo nascido na região, vive nela ou pelo menos nela passou parte significativa da sua vida. Vir de férias todos os anos não conta. Viver três, quatro, cinco anos ou mais já conta. Os pais? Bem... tendo em conta a dificuldade que muitas vezes é saber de onde são originários os autores propriamente ditos, esperar conseguir essa informação para os pais é exigir demasiado da sorte. Portanto, também ficou de fora.

Quem for depois verificar o que existe de algarvio nestas histórias deparará com outro problema: o Algarve não é coisa única nem parada no tempo. A serra e o barrocal não são o mesmo Algarve do litoral, o Barlavento tem diferenças relativamente ao Sotavento, o Algarve pós década de 1960, altura da primeira explosão turística, e sobretudo pós 1975, ano em que a região começou a absorver muitos milhares de novos habitantes vindos de África, é bastante diferente do Algarve anterior. Segundo a lógica, aquilo que cá se escreve também deverá sê-lo.

 

 

E a qualidade, pá?

 

A qualidade não é um fator.

É verdade que, sob um certo ponto de vista, será inútil estar a compilar obras e autores que, com um grau elevado de certeza, serão rapidamente esquecidos e portanto são na prática irrelevantes. É inteiramente possível que quem acabar por fazer o tal estudo do que de algarvio existe nas obras de quem por cá escreve fantástico acabe por ignorar obras e autores que não tenham um grau mínimo de relevância cultural, quer tenham escrito muito, quer tenham escrito pouco.

Por outro lado, também é possível que não o faça. Também é inteiramente legítimo e possível que se pense que, porque a qualidade literária vem normalmente acompanhada por uma marca autoral forte, por idiosincrasias próprias que podem tender a abafar o caldo cultural subjacente aos autores, e portanto o seu algarvismo, será nas obras e autores de menor qualidade que essa cultura subjacente se revele de forma mais pura. É, portanto, tão possível que quem se vier a servir dos dados aqui compilados esteja mais interessado nos autores mais obscuros do que nos mais relevantes como o contrário.

Assim, e também porque o relevo dos autores vai muitas vezes mudando com o tempo, é contraproducente, em compilações deste género, estar a entrar em linha de conta com a qualidade. Idealmente, há que reunir tudo. Ou, na prática, há que reunir tudo o que for possível encontrar. É esse o meu objetivo.

 

 

Notas finais

 

Este site contém, portanto, tudo o que consegui encontrar até ao momento. São muito bem-vindas todas as informações adicionais que me apontem novos autores, novas obras ou novas edições. Também são bem-vindas boas imagens que colmatem as lacunas que vão existindo nas capas e nas fotos dos autores. Os comentários estão abertos e disponíveis e também me podem contactar pelo twitter e por email: os dois botões respetivos estão no topo do site, acima do cabeçalho.

E sim, embora pareça um blogue, isto é um site. A publicação de uma entrada no dia x não implica que a partir desse dia ela fique tal como foi publicada; pelo contrário, todas estão abertas a todos os acrescentos e correções que se façam necessários.

Por fim, convém deixar inteiramente claro que a reutilização da informação aqui apresentada é livre, embora convenha não se copiar textualmente as notas, que são de minha autoria e só me devem comprometer a mim. Agradecia apenas que quem e quando os reutilize me informe do facto. Um agradecimento também seria simpático.

E obrigado pela atenção e interesse.

Jorge

 

Adenda: Pouco depois da primeira publicação deste texto fui confrontado com um caso particular: uma autora proveniente de outro ponto do país que estuda na Universidade do Algarve. Pelo critério de tempo de residência acima exposto contaria como algarvia, mas a verdade é que o ambiente universitário, em particular se se é estudante, funciona em grande medida como uma bolha. A interação entre os estudantes e a envolvente pode reduzir-se quase a zero, pode ser quase como um longo veraneio. Por outro lado, também pode resultar numa imersão total. Depende das pessoas e das circunstâncias. Ou seja: o caso é bicudo e deu-me que pensar. Acabei por decidir incluir também casos destes, precisamente porque o que acontece depende das pessoas e das circunstâncias e, não conhecendo estas e aquelas, não posso decidir aprioristicamente, e sem qualquer indicação de que assim seja de facto, que os autores se encerram na bolha universitária e nada absorvem do Algarve que os rodeia. Pode ser que sim, pode ser que não. Só a obra o dirá.

 

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publicado às 01:21


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